quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Por uma vida simples...

Pode ser o estresse de final de ano, as muitas contas assumidas, a influência do Sr. Eco (em O nome da Rosa), ou simplesmente o desejo de uma vida mais descomplicada (com mais tempo livre e contato com a minha bijouzinha e com a natureza)...
 
Não sei ainda precisar os motivos, talvez o principal deles esteja oculto numa identificação com Jesus Cristo e a teoria do Sr. Marx (com toda a contradição que alguns encontrarão aqui, peço licença poética para assim me identificar).
 
O fato é que gostei bastante da reportagem "Conheça homens e mulheres que optaram por uma vida mais simples" (disponível em http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/homens-e-mulheres-que-optaram-por-uma-vida-simples.html).
 
Especialmente do blog da psicóloga Marina (http://umanosemcompras.blogspot.com.br/). Nossa, ela está em Curitiba e eu estou em São Paulo, mas quando entrei em seu blog parece que estava "me lendo".
 
Uma iniciativa corajosa, autêntica, na contramão das pressões de um sistema que te classifica como "vitorioso/winner" ou "perdedor/looser" conforme os produtos que você adquire. A gente mesmo vira uma mercadoria nesse sistema pois para termos esses produtos, vendemos nossa mão de obra cada vez mais, tempo convertido em dinheiro, dinheiro convertido em produtos, produtos convertidos em necessidades, necessidades que demandam dinheiro e tudo começa de novo... Um ciclo sem fim...
 
Quanto mais "necessidades" mais nosso tempo vira mercadoria de troca. Uma análise de nossas "necessidades" nos mostraria que muitas nem são tão necessárias assim...
 
Bem, quem sabe 2014 não seja um tempo favorável de mudança (interna e externa)?
 
Obrigada Marina, obrigada a todos que tiveram coragem de mudar e compartilhar conosco esta mudança.
 
Andrea Siomara

sábado, 23 de novembro de 2013

Identidade e Originalidade

 
"Conhece-te a ti mesmo", eis o desafio lançado à humanidade pelo filósofo Sócrates. Eis aí uma tarefa complexa. Conhecer a si mesmo...
 
Ora, os desavisados podem acreditar que já se conhecem o suficiente. Por isso, debruçam-se sobre a vida dos outros... Outros ainda, talvez mais desavisados, acham que os primeiros estão "invadindo terreno alheio". Cada um que cuide de seu terreiro, ou melhor, de sua vida!
 
A minha vida é construída interligada com outras trajetórias. Não construo sozinha minha história, tampouco minha própria identidade. Embora, explico adiante, não sou unicamente fruto do meio, como defendem alguns importantes teóricos da Psicologia. Existe sim um sujeito ativo, que faz escolhas, que constrói, que escolhe.
 
Mas é o outro que me nomeia, e este nome me localiza numa rede de relações que implicam consequências internas (subjetivas) e externas (objetivas). "Você é organizada". "Você é inteligente". "Você é exigente". "Você é irônica".
 
Este contínuo processo de nomeação altera a ordem das coisas porque instala no sujeito a condição de ser (e, menos consciente na maioria das pessoas, a condição de estabilidade, permanência). Quando sou inteligente "aos olhos" (melhor diria, às línguas) dos outros, e fracasso numa tarefa como uma avaliação ou um processo seletivo, posso me encontrar numa situação no mínimo delicada: desconstruir uma imagem fossilizada que me destacava num status social ou negar o fracasso e procurar em causas unicamente externas, estranhas ou mesmo naturalizadas que justifiquem uma situação concreta na qual eu agi como sujeito, almejando que a condição atribuída (ser inteligente) possa ser abalada. Nesta segunda ação, deixo de ser sujeito do fracasso para ser objeto...
 
Continua.
 
Andrea Siomara de S. Breches
 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Artigo Científico

Em minha rotina de professora universitária, tenho o prazer de avaliar meus alunos não só através de uma prova individual (que nem sempre reflete a capacidade, compreensão e interesse do avaliando), mas também de um trabalho realizado em grupo.

Hoje deparei-me com uma situação nova (e, de certa forma, inusitada) e gostaria de partilhar uma experiência que pode ser comum a muitos estudantes (falo contextualmente aos estudantes de Psicologia) e professores.

Um site muito conhecido, acessado e divulgado entre alunos e profissionais de psicologia é o portal Psicologado. Este portal reúne informações sobre cursos, concursos, notícias e artigos relacionados à Psicologia e pode ser uma boa "porta de entrada" para a aproximação com a leitura de textos e artigos da área psicológica. O objetivo do portal, no que se refere aos artigos é ser "um portal de publicação gratuita de artigos e conteúdos diversos em Psicologia". Lá "você encontra os melhores artigos de Psicologia, apresentados da forma mais agradável de ler" (as citações entre aspas foram copiadas de forma literal do Portal Psicologado, os grifos são meus).

Um artigo científico, de fato, não precisa ser "chato". Mas exige rigor técnico. Rigor tanto na questão referente às normas de formatação e ortografia, quanto, principalmente, na linguagem científica de nossa área, no caso, na linguagem PSICOLÓGICA. Um artigo científico é escrito para uma COMUNIDADE ACADÊMICA E CIENTÍFICA.

A aproximação gradual com fontes de reconhecida qualidade científica e técnica desvela aos estudantes e aos profissionais a realidade da Psicologia enquanto ciência e profissão (status conquistados em nossa história).

Então, caros leitores, especialmente aqui, meus queridos alunos, quando lhes for solicitado um levantamento de artigos científicos, optem por um artigo proveniente de uma REVISTA CIENTÍFICA indexada.

A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) tem um conjunto de procedimentos que se chama Qualis que estratifica a "qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação". 

"A estratificação da qualidade dessa produção é realizada de forma indireta. Dessa forma, o Qualis afere a qualidade dos artigos e de outros tipos de produção, a partir da análise da qualidade dos veículos de divulgação, ou seja, periódicos científicos" (Extraído do sítio Qualis Periódicos).

Para facilitar nossa vida, temos o portal de periódicos eletrônicos de Psicologia (PePsic) cujo objetivo é "contribuir para a visibilidade do conhecimento psicológico e científico gerado nos países da América Latina, a partir da publicação de revistas científicas em acesso aberto" (extraído do sítio PePSIC).

Para esta postagem não ficar "chata", findo por aqui e desejo que o aprendizado seja para nós sempre uma forma significativa de nos aproximar com o melhor que a vida pode nos oferecer!

Andrea Breches
Professora de Psicologia Social

domingo, 7 de abril de 2013

II Jornada do Laboratório de Estudos sobre a Morte - LEM-IPUSP - Tema: Suicídio

Data: 22/5/2013
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Notícias - Eventos

PROGRAMAÇÃO:

A

MANHÃ – Das 8h às 12h
 
Cordenação:
ELAINE G.R. ALVES – LEM
SUICÍDIO: DEFINIÇÕES E DADOS EPIDEMIOLÓGICOSNEURY BOTEGAPsiquiatra, Professor Titular do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp 
SUICÍDIO: QUESTÕES CULTURAIS E SOCIAISFERNANDA  MARQUETTI
Pós doutorado pela Faculdade de Saúde Pública USP e pesquisadora na área de suicídio
  
DEBATE 
SUICÍDIO: INFÂNCIA E  ADOLESCÊNCIA
EVELYN KUCZYNSKI
Pediatra, psiquiatra da Infância e Adolescência do HCFMUSP

SUICÍDIO: VELHICE
BELTRINA CÔRTEJornalista e pós doutorado em Ciências da Comunicação pela USP, Docente do Programa de Estudos Pós Graduados em Gerontologia da PUC/SP
DEBATE
AAa

TARDE – Das 13h30 às 17h
Cordenação:
MARIA JULIA KOVÁCS – LEM
ATENDIMENTO  HOSPITALAR  NAS TENTATIVAS DE SUICÍDIOBEATRIZ GUTIERREZDoutora pela Escola de Enfermagem da USP, Professora do Curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
 
QUESTÕES BIOÉTICAS NO ATENDIMENTO ÀS TENTATIVAS DE SUICÍDIO
REYNALDO AYER DE OLIVEIRA 
Professor FMUSP Disciplina Bioética, Presidente Câmera de Bioética - CREMESP
DEBATE
 
SUICÍDIO: ABORDAGEM CLÍNICAVICENTE A. DE CARVALHOMédico Psiquiatra, Psicoterapeuta, Psico-Oncologista e Membro da Sociedade Brasileira de Psico-OncologiaKARINA OKAJIMA FUKUMITSUPsicoterapeuta e Professora do Curso de Psicologia da Universidade Mackenzie

DEBATE
A

Local:
Instituto de Psicologia: Av. Prof. Mello Moraes, 1721
Bloco G - Auditório – Cidade Universitária – SP

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Documentário: Cidadão Boilesen

Recomendo o documentário Cidadão Boilesen.

O documentário é muito bem produzido, com depoimentos de personagens (atores sociais) que viveram, conviveram e sofreram a ditadura militar no Brasil.

Um dos aspectos mais interessantes que o documentário conseguiu captar são os diversos olhares sobre um mesmo personagem, o senhor Henning Albert Boilesen.

A história é viva. O passado é ressignificado no presente. E, à Psicologia Social, especialmente, temos o privilégio de empreender olhares sobre identidade social, papeis sociais, relações de poder e ideologia.

Professora Andrea Breches


Representações da mulher na mídia

Do USP Online
No dia 12 de abril, às 11 horas, acontece na sala S-33 do prédio da Engenharia Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP uma palestra, seguida de roda de discussão, acerca do tema A representação da mulher na mídia e nas construções simbólicas: de objeto a sujeito e de sujeito a objeto.
O palestrante será Ricardo Alexino Ferreira, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. O endereço é Av. Prof. Luciano Gualberto, Trav. 3,  380, Cidade Universitária, São Paulo.
Mais informações: email poli@gnu.org;  site http://polignu.org

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Concursos e Estágios no SITE do CRP SP


O site do Conselho Regional de Psicologia disponibiliza um serviço muito útil a todos os psicólogos e estudantes de psicologia que desejam iniciar uma carreira na área pública: acompanhamento de concursos.

Como muitos de meus alunos gostariam de estagiar e ter experiência profissional antes da graduação, compartilho com vocês esta vaga:

SABESP Cargo: ESTAGIÁRIO DE PSICOLOGIA
Salário: 963,86
Vagas: 1
Período de inscrição:  7/3/2013 até  3/4/2013
Prorrogada até:  3/4/2013
Requisitos: PROVA OBJETIVA: LÍNGUA PORTUGUESA, MATEMÁTICA, RACIOCÍNIO LÓGICO, NOÇÕES DE INFORMÁTICA E ATUALIDADES

Boa sorte!

Andrea